A idéia partiu da ONG carioca Rede de Informações para o Terceiro Setor (Rits), que mantém (com dificuldades) uma revista semanal eletrônica voltada para o segmento chamada Rets — Revista do Terceiro Setor. “As ONGs têm uma dificuldade muito grande em negociar seus espaços”, diz Rodrigo Afonso, gerente de tecnologia da informação da Rits e idealizador do projeto Mídia Social. “A intenção é fazer o papel de intermediação com o mercado anunciante”.
Para Afonso, existe demanda das empresas para atingir o público sensível às questões sociais, mas não há canais abertos com o mercado anunciante. “A Rets foi procurada recentemente por uma construtora que está lançando um edifício ecologicamente correto”, exemplifica. Um pacote de espaço publicitário deve começar a ser oferecido em maio.
A Mídia Social, quando estiver em operação, vai conseguir até mesmo dirigir os anunciantes para determinados segmentos — por exemplo, será possível selecionar apenas sites relacionados ao universo do meio ambiente, ou educação, ou saúde.
Uma das 30 já inscritas no projeto é a Viva Rio, que mantém a agência Viva Favela — uma publicação produzida por jovens de comunidades carentes. Mantida desde 2001, a atividade já encaminhou 12 pessoas para as faculdades de comunicação. E, mais importante do que isso, ajudou a elevar a auto-estima das pessoas que vivem em locais precários, que são notícia apenas nos momentos em que a violência explode. O projeto é mantido pela Petrobras atualmente — em outros tempos, o patrocinador era a Globo.com.
Fonte - http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo.jsp?origem=mmbymail&IDconteudo=90958
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